"Este é um exemplo da reflorestação que estamos a desenvolver, no caso em particular, 23 hectares com 26 mil plantas indígenas como urzes, loureiros, a uveira da serra e faia das ilhas, que são plantas que, além de diminuírem a erosão do solo, aumentam a resiliência da floresta contra os incêndios", explicou Susana Prada.
Este trabalho de reflorestação já tinha sido iniciado, mas "ainda levará mais uns meses", dado existirem zonas altas das serras sobranceiras ao Funchal que ainda não estão reflorestadas, num trabalho que é feito, por norma, durante um período de seis meses, normalmente no inverno.
"Ciente da mudança climática que está a acontecer, em que a temperatura está a aumentar, a precipitação a diminuir e, além disso, os eventos extremos de precipitação são mais frequentes, o Governo Regional, com o objetivo de proteger a população, quer dos incêndios florestais, quer das aluviões e ainda aumentar as reservas de água, tem como grande prioridade a reflorestação", disse.
LUSA