"Até setembro, eu vou integrar todos os trabalhadores que estão em situação de precariedade na administração regional", disse Miguel Albuquerque, durante a cerimónia de regularização laboral de 105 trabalhadores precários do Serviço de Saúde da Madeira (SESARAM), que decorreu no Hospital Central do Funchal.
Esta regularização insere-se na estratégia do Governo Regional de combate à precariedade laboral e admitiu nos quadros do SESARAM 70 assistentes operacionais, três assistentes técnicos, oito técnicos superiores, 13 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 11 técnicos superiores de saúde, sendo seis farmacêuticos, três nutricionistas e dois psicólogos.
O chefe do executivo vincou que ao nível nacional existem mais de 28 mil trabalhadores precários na Administração Pública, ao passo que na Região Autónoma da Madeira são apenas 170, onde se incluem os 105 que hoje foram integrados.
Miguel Albuquerque sublinhou, por outro lado, que o diploma que estabelece 25 dias de férias na administração pública, recentemente aprovado no parlamento madeirense, será aplicado já este ano a todos os funcionários e faz parte de um conjunto de medidas para a melhoria das condições de vida e de trabalho na região.
Entre essas medidas, o governante indicou a redução da carga horária de 40 para 35 horas de trabalho semanais, em vigor desde 2015, a integração de mais 64 enfermeiros este ano no SESARAM e a inscrição de 5,8 milhões de euros no orçamento retificativo de 2018 para a mobilidade nas carreiras, ao nível de concursos e progressão.
"Os compromissos do meu Governo não são conversa de ‘facebook’, nem são ‘selfies’, nem são pós-verdades, nem são ‘fake news’", disse Miguel Albuquerque, acrescentando: "Nós trabalhamos com a realidade, com aquilo que é possível e aquilo que é possível é aquilo que se concretiza."
LUSA