"As Forças Armadas têm cumprido um papel insubstituível na Madeira, nomeadamente ao garantir a soberania do território nacional, por terra, ar e mar e na prestação de auxílio perante catástrofes naturais, algo que a sociedade civil madeirense jamais esquecerá", afirmou.
Ireneu Barreto falava na receção à Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, que está a cumprir uma visita à ilha.
O juiz-conselheiro recordou a atuação das Forças Armadas "no contexto de acontecimentos, particularmente trágicos, que assolaram a região", nomeadamente o 20 de fevereiro de 2010 e os incêndios de agosto de 2016.
"A população madeirense está grata às Forças Armadas porque, através das missões humanitárias que aqui realizaram, souberam não apenas fazer cumprir o seu desígnio constitucional, mas também mostrar que são um elemento essencial de coesão e unidade nacional", salientou.
O Representante da República lamentou ainda que “nem sempre o país tenha sabido reconhecer a relevância” das autonomias regionais e das Forças Armadas.
A Comissão Parlamentar de Defesa Nacional encontra-se na Madeira até terça-feira onde visitará o Comando Operacional da Madeira, o Comando da Zona Marítima da Madeira, a Estação Radar Nº4, o Regimento de Guarnição Nº3 e apresentará cumprimentos aos presidentes do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e da Assembleia Legislativa, Tranquada Gomes, respetivamente.
Depois de salientar que a visita "permitirá testemunhar o funcionamento de uma das mais importantes conquistas do 25 de abril: as autonomias político-legislativas das Regiões Autónomas", Ireneu Barreto lembrou que "ao longo de cerca de 40 anos, o sucesso das autonomias regionais tem sido um contributo essencial para a coesão nacional, o desenvolvimento e modernização de Portugal" e que, de forma equivalente, "o sucesso das Forças Armadas é determinante para a manutenção da defesa e identidade nacional e para a afirmação de Portugal no exterior".
LUSA