Os 123 mil eleitores de São Tomé estão a votar este domingo para elegerem os 55 deputados da Assembleia Nacional e os presidentes de câmara dos seis concelhos do país.
O arquipélago, de 215 mil habitantes, é considerado um modelo de democracia parlamentar em África.
Há 11 partidos e movimentos políticos a disputar a eleição.
Pela primeira vez será eleito um deputado pelo círculo de África e outro da Europa, por são-tomenses residentes em 10 países.
O escrutínio é acompanhado por mais de uma centena de observadores internacionais, nomeadamente da União Europeia, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral dos Países de Língua Portuguesa (ROJAE-CPLP) e das embaixadas do Reino Unido e dos Estados Unidos da América.
O orçamento da Comissão Eleitoral Nacional para a realização destas eleições é de cerca de 1,3 milhões de euros, tendo contado com contribuições de vários países, incluindo Portugal, e da União Europeia e Nações Unidas.