Apesar de considerar que "tudo está ainda em aberto", o líder comunista adiantou à Lusa estar disponível para "integrar as propostas para a próxima Direção Regional" no X Congresso Regional, que se realiza sábado e domingo, no Funchal, e terra a presença do secretário-geral, Jerónimo de Sousa, no encerramento
Na apresentação do X Congresso, Edgar Silva defendeu que o futuro da região não depende de "danças de cadeiras", mas de uma "mudança" que faça a "diferença", ou seja, de um PCP "mais forte".
"O primeiro grande desafio político tem a ver com uma ideia associada ao atual quadro político, a ideia de que não basta, para o futuro da região, mudar uns por outros no comando da política de direita, ou seja, a grande questão que está colocada à região e ao seu futuro não é apenas uma dança de cadeiras, nem mudar umas pessoas por outras, a grande questão é a mudança para uma política que faça a diferença e nós apontamos para o congresso um futuro regional e uma autonomia em que o PCP deve ser mais forte", disse em conferência de imprensa.
Edgar Silva aproveitou a ocasião para alertar os madeirenses que, no dia do voto, não considerem "apenas um mais ou menos sorridente e um mais ou menos carrancudo".
"A questão que está colocada não é nos tiques, nos feitios ou no jeito. O que está em causa é a natureza das políticas", observou.
Uma política "alternativa" à "exploração, precariedade, desigualdades e pobreza" assim como o rejuvenescimento e o reforço do PCP na sociedade madeirense são outros objetivos do partido no X Congresso.
LUSA