Segundo a informação disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:00 de hoje estavam no terreno a combater os incêndios ativos 1050 operacionais, apoiados por 281 viaturas e 21 meios aéreos.
No sábado, mais de 400 operacionais estavam mobilizados para os 11 incêndios então ativos, um número bastante inferior ao registado na sexta-feira à tarde, quando o combate às chamas envolvia mais de 850 bombeiros.
As regiões norte e centro são hoje as mais afetadas pelos incêndios.
No concelho de Chaves, distrito de Vila Real, um incêndio que começou na sexta-feira, pelas 14:45, em Bustelo, estava a ser combatido, pelas 18:00, por 252 operacionais, apoiados por 77 viaturas e dois meios aéreos.
O presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, disse à Lusa que no terreno está "um considerável dispositivo" para "debelar um conjunto de reacendimentos que têm vindo a acontecer, porque, de facto, dadas as elevadas temperaturas e o vento que se faz sentir, o incêndio não pode ser dado como extinto".
"Controlado sim, mas não extinto", disse Nuno Vaz à agência Lusa, pelas 14:20.
Ainda no distrito de Vila Real, no concelho de Murça, pelas 16:35, eclodiu um incêndio no mato, em Cortinhas, na freguesia de Carva e Vilares, que está a ser combatido por 98 bombeiros, 23 viaturas e um meio aéreo.
No distrito do Porto, o incêndio que deflagra desde hoje de manhã na localidade de Mafómedes, no concelho de Baião, voltou a estar ativo com duas frentes.
Pelas 14:30, o incêndio, que deflagra numa zona de mato, chegou a estar identificado pelo ‘site’ da Proteção Civil como "em resolução", mas o comandante dos bombeiros de Baião, Alexandre Pinto, confirmou a sua reativação.
"Está a lavrar numa zona inacessível, não há meios aéreos porque nós não pretendemos meios aéreos, no sentido em que não é possível consolidar o trabalho dos meios aéreos com meios terrestres, porque é impossível lá chegar", explicou.
No terreno estão 110 homens, 30 viaturas e um meio aéreo, segundo a proteção civil.
Na região centro, em Leiria, no concelho de Pombal, um incêndio florestal na zona de Carnide (Vale do Feto), que deflagrou cerca das 14:00 de hoje e entrou em resolução pelas 17:25, levou ao corte da autoestrada 1 (A1) nos dois sentidos, na zona de Pombal, durante cerca de duas horas, tendo reaberto pelas 17:30.
No distrito da Guarda, no concelho de Pinhel, um incêndio reativou na localidade de Lameiras e pelas 17:00, segundo fonte do CDOS da Guarda, estava a "ceder aos meios" e estes estavam a ser recolocados no terreno.
No terreno encontram-se 126 homens, 35 viaturas e três meios aéreos.
No distrito de Castelo Branco, no concelho do Fundão, cerca das 17:00, o CDOS de Castelo Branco informava que o incêndio que eclodiu pelas 14:35, em Fatela, numa zona de mato, se mantinha com uma frente ativa, não estando povoações em risco.
No local, segundo o ‘site’ da ANEPC estão 290 homens, 76 viaturas e nove meios aéreos.
Quanto aos incêndios dominados (10 em resolução e 34 em conclusão), mobilizavam 860 operacionais, com o apoio de 258 veículos e dois meios aéreos.
O Governo baixou hoje o nível de alerta do país face aos incêndios, suspendendo a situação de contingência que estava em vigor, devido à melhoria das condições meteorológicas, anunciou o ministro da Administração Interna.
Portugal continental entrou em Situação de Contingência, segundo nível de resposta previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, na passada segunda-feira e na quinta o Governo decidiu prolongar esta situação até hoje.