O anúncio oficial foi feito durante um jantar que reuniu dezenas de militantes num restaurante nos arredores do Funchal.
Rui Barreto garantiu que sob a sua liderança “o CDS não irá para o poder a qualquer preço” e vai estar “preparado para chegar ao poder, porque reconhece ter quadros com competência, mérito e compromisso”.
Na sua opinião, “a democracia partilhada é aquela que melhor defende os cidadãos”, como nos países da Europa que têm governos compostos por vários partidos, recordando que nas últimas quatro décadas a região “nunca experimentou outro modelo de governação a não ser o das maiorias absolutas”.
Caso seja eleito, o CDS vai ser “um partido clarinho, sem medo da rua, do contacto com os cidadãos, capaz de ouvir opiniões, sugestões e críticas, com uma atuação marcante e distinta”, declarou.
“Sempre dependi de mim e da minha consciência. Sempre vinquei de forma clara as minhas posições e expliquei-as, a cada momento, aos madeirenses e porto-santenses”, afirmou.
Rui Barreto salientou não ser “teleguiado por ninguém”, porque segue a sua consciência, complementando: “Não sou obra de ninguém. E mais: não represento nenhum grupo de interesse. Represento-me a mim próprio, à minha consciência e oas meus valores”.
O parlamentar centrista tem 41 anos, é licenciado em Gestão de Empresas e foi gestor na empresa de Eletricidade da Madeira (EEM).
Em termos políticos, foi eleito em 2011 pela primeira vez para o parlamento madeirense e líder do grupo parlamentar.
Também foi deputado na Assembleia da República e vice-presidente da Comissão de Assuntos Europeus em São Bento, tendo sido reeleito em 2015.
Em 2017, candidatou-se à presidência da Câmara do Funchal e foi eleito vereador.
O congresso regional do CDS-PP/Madeira está agendado para 21 e 22 de julho.
C/ LUSA