O primeiro-ministro de Taiwan, Su Tseng-chang, diz que a China tem usado "arrogantemente" ações militares para perturbar a paz e estabilidade regionais.
Estes exercícios estão a terminar, mas Pequim já anunciou novos exercícios no Mar Amarelo – entre a China e a península coreana – até 15 de Agosto.
No sábado, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, acusou os EUA de interferirem nos assuntos internos de Pequim. Hua Chunying disse que os EUA deveriam ter impedido a visita de Nancy Pelosi a Taiwan na semana passada.
Os Estados Unidos, por seu turno, acusam Pequim de ações "provocadoras" e "irresponsáveis".
O secretário de Estado, Antony Blinken disse: "Quase metade da frota global de contentores; cerca de 90% dos maiores navios do mundo passam este ano pelo Estreito de Taiwan. Desde os lançamentos de mísseis, Pequim deu um passo irresponsável de um tipo diferente, encerrando oito áreas diferentes onde os dois países conseguiram trabalhar em conjunto".
O conselheiro de Estado chinês e Ministro dos Negócios Estrangeiros Wang Yi reuniu-se na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, a pedido deste último, à margem das reuniões dos Ministros dos Negócios Estrangeiros sobre a cooperação na Ásia Oriental, tendo ambas as partes acordado em manter a coordenação estratégica e aprofundar a cooperação prática.
Lavrov reiterou o apoio firme da Rússia ao princípio de uma só China e oposição a qualquer ato que infrinja a soberania e integridade territorial da China.