"A velocidade para emagrecer o Estado é fundamental, não podemos continuar a alimentar um monstro governativo à custa dos cidadãos comuns", afirmou, após a entrega das listas de candidatos às regionais de 22 de setembro, no Tribunal da Comarca da Madeira, no Funchal.
Miguel Teixeira, que é também o presidente do Chega na região autónoma, considera que o poder político "suga todo o dinheiro dos impostos" e, por outro lado, de acordo um "pequeno levantamento" feito pelo partido, foram detetados 63 "cargos inúteis", que devem ser "abolidos", a começar por cerca de metade dos 47 lugares de deputado na Assembleia Legislativa.
"Eu gostava imenso de ter maioria já nestas eleições, porque a primeira assembleia que houver no dia seguinte vamos já reduzir para 22 deputados", declarou, vincando que "o povo madeirense anda doente da cabeça, anda doente fisicamente, porque já não aguenta mais".
O candidato disse ainda que o Chega quer ser governo e vai sê-lo "custe o que custar", mas para já não revela se está disposto a viabilizar algum executivo por via de coligação.
"Não consigo dizer isso hoje, vamos ver qual é o quadro político após as eleições e vamos analisar e só então vamos responder a essa pergunta que é bastante curiosa para todos", referiu.
Miguel Teixeira tem 60 anos e é empresário na área da floricultura.
C/ LUSA