"Vai ser no parque de lazer das Faias, numa das três freguesias lideradas pelo CDS no concelho da Calheta, e pretende ser uma festa da Madeira e das comunidades, com comício e almoço. Uma festa popular para as famílias, com animação musical, e esperamos uma excelente mobilização, tendo em vista, claro, o ato eleitoral que se segue, as eleições regionais madeirenses", disse à Lusa o secretário-geral do partido, Pedro Morais Soares.
O evento democrata-cristão, previsto para entre as 11:00 e as 16:00 do último sábado de agosto, realiza-se três semanas antes das eleições regionais no arquipélago madeirense (22 de setembro) e a um mês e uma semana das eleições legislativas (06 de outubro).
O comício vai contar com a intervenção do presidente do CDS-Madeira, Rui Barreto, e também da presidente centrista, Assunção Cristas, enquanto a música vai ficar a cargo de uma banda filarmónica e do duo luso venezuelano Sandra e Ricardo.
No ano passado, só com as eleições europeias ainda a distantes oito meses de distância, o CDS-PP fez a sua `rentrée´ em Ermesinde, em 08 de setembro, sob o lema "a alternativa somos nós".
Então, além da intervenção de fundo da líder, Assunção Cristas, o eurodeputado e recandidato Nuno Melo também discursou na denominada "festa das famílias", com um programa que incluiu animação para crianças com insufláveis, minigolfe e pinturas faciais.
Em 2018, a presidente do CDS-PP reafirmou o seu partido como "a alternativa às esquerdas encostadas", assumido como "compromissos" eleitorais "baixar o IRS em todos os escalões" e "eliminar a sobretaxa do ISP [Imposto Sobre Produtos Petrolíferos]".
Nuno Melo, tal como a presidente do partido, apontou as suas baterias ao primeiro-ministro, António Costa, mas também ao Bloco de Esquerda (BE) e ao Partido Comunista Português (PCP), por apoiarem o atual Governo socialista.
O chefe do Governo foi sobretudo criticado pelo "número comicieiro" de anunciar incentivos fiscais para os emigrantes que saíram de Portugal entre 2011 e 2015 e que regressassem ao país.
C/Lusa