"Depois de anos em tivemos de diminuir os nossos recursos, pondo em causa até a qualidade do serviço público prestado, estamos historicamente a adquirir recursos humanos, que vêm garantir que a Câmara possa responder aos desafios que se colocam na gestão de uma cidade como o Funchal", afirmou o presidente Paulo Cafôfo, após a reunião do executivo camarário.
O autarca vincou que a Câmara do Funchal vai contratar trabalhadores em várias áreas, mas também já avançou para o descongelamento generalizado de carreiras, que vai permitir a progressão de cerca de 600 colaboradores, ao que se soma a mobilidade intercarreiras e intercategorias, que vão beneficiar cerca de 75 colaboradores".
As novas contratações incluem seis engenheiros civis, cinco geógrafos, dois técnicos de Proteção Civil, três psicólogos, quatro arquitetos, cinco técnicos de Educação Física e Desporto e dois engenheiros florestais.
Paulo Cafôfo, eleito pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), explicou que entre novas contratações, descongelamento de carreiras e mobilidades, a Câmara do Funchal vai investir quase dois milhões de euros em 2018 em recursos humanos.
"Depois de tantos anos de duríssimas restrições orçamentais, que mantinham as contratações paradas desde 2011, a Câmara Municipal do Funchal volta finalmente a ter condições para suprir as suas necessidades de quadro, que também se agravaram ao longo deste tempo, com o envelhecimento de colaboradores e com as aposentações que tiveram lugar", disse.
O autarca sublinhou ainda que está à vista um ano de concretização de toda uma "estratégia longa" de valorização dos colaboradores da Câmara Municipal do Funchal, quer ao nível das condições de carreira, como das condições de trabalho.
C/ LUSA