"É uma zona que necessita, no nosso ponto de vista, de ser valorizada. Olhamos muitas vezes para terra, esquecemos o mar, mas somos uma região marítima e, por isso mesmo, aquela zona necessita de proteção ambiental", afirmou, após a reunião do executivo camarário.
O Ecoparque Marinho idealizado pela Câmara do Funchal situa-se entre a Pontinha e a Ponta da Cruz, na zona oeste da cidade, numa extensão de aproximadamente dois quilómetros e até uma distância máxima de 400 metros da costa.
"O benefício deste Ecoparque Marinho é conciliar a questão ambiental com o uso e isso inclui a pesca, as atividades subaquáticas, as atividades desportivas", disse Paulo Cofôfo, vincando a importância de haver "regras e ordenamento".
A área inclui dois complexos balneares municipais – o Lido e a Ponta Gorda – e a Estação de Biologia Marinha do Funchal, pelo que o autarca destaca também a importância de conciliar a atividade lúdica e recreativa com a investigação científica e a conservação da natureza e proteção da biodiversidade.
"Queremos gerir este espaço, mas não somos competentes para legislar nesta matéria, por isso esta submissão à Assembleia Legislativa da Madeira", explicou Paulo Cafôfo.
A proposta foi aprovada pelos vereadores da coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), que lidera o executivo, e contou com a abstenção do PSD e do CDS-PP.
"Precisamos de apostar no mar como uma área de desenvolvimento económico desde que se combine com o equilíbrio da natureza", reforçou o presidente da autarquia.
LUSA