O lançamento do concurso público internacional foi aprovado por unanimidade, num executivo liderado pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), com seis vereadores, onde estão também representados o PSD – quatro vereadores – e o CDS-PP – um vereador.
A empreitada de telegestão da rede de água potável abrange, nesta primeira fase, as freguesias de São Martinho, Santo António e São Roque, as mais populosas do concelho do Funchal, que é composto por dez freguesias.
A rede de água potável nesta área é de 175 quilómetros, o que corresponde a 40% da totalidade do município.
A obra de monitorização e controlo de perdas é financiada pela União Europeia a 85%, através do Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
"Com esta empreitada, prevê-se também a instalação de válvulas reguladoras de pressão, permitindo resolver um problema histórico das redes de distribuição de água no concelho do Funchal, que é precisamente as pressões elevadas a que as redes estão submetidas", disse Miguel Gouveia, sublinhando que cerca de 50% têm pressões superiores às recomendadas pelas normas internacionais.
A Câmara Municipal do Funchal aprovou, também por unanimidade, o plano de segurança da obra de consolidação de uma encosta sobranceira a um troço da Estrada Comandante Camacho de Freitas, na periferia do concelho.
Esta escarpa foi bastante afetada pelos grandes incêndios de 2016, tornado perigosa a circulação naquele troço.
"É uma obra de 989 mil euros, já adjudicada, e que com a aprovação do plano de segurança vai nas próximas semanas para o terreno", anunciou o vice-presidente da autarquia, recordando que atualmente estão a decorrer obras de consolidação em quatro escarpas, num total de seis que serão intervencionadas na sequência dos incêndios de 2016.