“Estamos preparados para utilizar qualquer instrumento que seja preciso” para assegurar proporcionalidade e reciprocidade, garantiu, salientando que, desde que o mecanismo foi criado, em 06 de fevereiro e em vigor até final de junho, “foram aprovados 314 pedidos de exportação e só um foi recusado, o que representa 41 milhões de doses exportadas para 33 países”.
Ursula von der Leyen disse ainda querer “assegurar que há reciprocidade e proporcionalidade”, ou seja, que a UE também receba doses de vacina da Covid-19 de países terceiros que também produzem vacinas aprovadas no bloco.
“Os caminhos abertos têm duas direções”, salientou, acrescentando que está a deixar um “convite a que estejam abertos”.
A Comissão Europeia vai também “ponderar sobre a exportação de doses para países com maior taxa de vacinação do que a UE”.
Esta questão será debatida pelos chefes de Estado e de Governo na reunião do Conselho Europeu da próxima semana.
A Comissão Europeia propôs hoje a criação de um livre-trânsito digital para comprovar a vacinação, testagem ou recuperação da Covid-19, visando retomar a livre circulação, um documento bilingue e com código QR que quer em vigor até junho.
Simultaneamente, Bruxelas adotou h uma comunicação na qual traça o caminho a seguir com vista a um levantamento gradual das restrições na UE quando a situação epidemiológica da Covid-19 o permitir, insistindo na necessidade de coordenação.
Atualmente, há quatro vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA): BioNTech-Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen (grupo Johnson & Johnson), sendo que esta última só estará no mercado no segundo trimestre.