"Levar o país a sério" é o mote desta convenção, uma frase que se destaca no palco do Pavilhão do Casal Vistoso, em que o vermelho e o azul são as cores escolhidas e onde está, em grande, a estrela que simboliza o BE.
Entre hoje e domingo, os 654 delegados eleitos vão debater a orientação estratégica do partido, estando em disputa duas moções, e eleger os órgãos do partido.
Os bloquistas poderão escolher entre duas moções: a A, encabeçada pela deputada Mariana Mortágua e com muitos nomes da atual direção, e a E, que junta críticos e cujo porta-voz à convenção é o ex-deputado Pedro Soares.
Desde cedo no pavilhão está Mariana Mortágua, bem como Catarina Martins, que fará na abertura da convenção um discurso que marca a sua despedida como líder do partido.
Com esta reunião magna – na qual já estão também nomes como Francisco Louçã, Luís Fazenda, Pedro Filipe Soares, Joana Mortágua, Pedro Soares ou Mário Tomé – começará um novo ciclo de liderança dos bloquistas que estão confrontados com os desafios de uma maioria absoluta do PS e um bancada parlamentar reduzida após o desaire eleitoral das últimas legislativas.
Catarina Martins deixa este fim de semana a liderança do BE ao fim de uma década, mas vai manter-se, como revelou à Lusa, na Mesa Nacional e na Comissão Política.
Já do parlamento sairá no final da sessão legislativa, após 14 anos como deputada.