"O acordo que hoje assinamos representa um momento histórico uma nova forma de governar a Região Autónoma da Madeira" e "simboliza um poder mais partilhado, um governo mais representativo dos interesses do povo que nos elegeu e um sinal de amadurecimento da democracia e da autonomia", declarou Rui Barreto.
O presidente da estrutura regional do CDS/Madeira realçou que, "a partir do momento em que for empossado, será o governo de todos os madeirenses", materializando "a vontade expressa pelos cidadãos de terem um governo estável nos próximos quatro anos".
"Não havendo acordos perfeitos, o documento que hoje assinamos é fruto de um trabalho do PSD e do CDS que, não abdicando das suas convicções mais profundas, conseguiram encontrar pontos de convergência suficientes para criar regras de relacionamento claras e, sobretudo, para apresentar aos madeirenses um programa exequível, mobilizador e transformador", observou.
Salientando que a preocupação do CDS/Madeira "não foi discutir lugares", mas "discutir orientações programáticas e criar pontes, tão vitais nos dias que correm, em todas as áreas".
Rui Barreto sublinhou que o XIII Governo Regional será "um instrumento para defender a autonomia aquém e além-mar, contra o centralismo asfixiante da política de Lisboa", assim como um instrumento para diminuir as assimetrias sociais e para distribuir melhor a riqueza, refundar o sistema regional de saúde, garantir que as contas públicas não representarão um fardo para as futuras gerações e defender o desenvolvimento integral da região e a sua competitividade.
"O governo que pretendemos formar não será um fim em si mesmo, será um instrumento ao serviço da Madeira e dos madeirenses", acrescentou.
Rui Barreto garantiu que o PSD "encontrará no CDS um parceiro leal e focado no interesse geral".
C/Lusa