A Assembleia Legislativa da Madeira assinala esta quarta-feira os 43 anos da sua existência e os 32 da sua instalação no edifício da Antiga Alfândega do Funchal com uma nova imagem e duas conferências.
Em comunicado, o parlamento insular recorda que a construção daquele histórico imóvel “foi concluída em fevereiro de 1519” e que este era um projeto integrado nas medidas tomadas pelo rei D. Manuel, em 1497, de incorporação da Madeira no património da “Coroa para sempre”, que ditou a construção do edifico da então “Alfândega Nova”, no Funchal.
O imóvel era constituído “por uma grande Sala de Despacho, no piso térreo, com arcadarias de sabor gótico e com capitéis esculpidos”, estando classificado como Monumento Nacional desde 1943.
A partir de 04 de dezembro de 1987, passou a ser a sede da Assembleia Legislativa da Madeira, o principal órgão de governo próprio da Região Autónoma, transitando das instalações do edifício na Avenida Zarco, onde a primeira sessão parlamentar decorreu em 19 de julho de 1976.
“É esta importância histórica e cultural, de 500 anos, que a Assembleia Legislativa da Madeira assinala quarta-feira, no dia da comemoração do 43.º aniversário”, pode ler-se na nota informativa do parlamento insular.
Segundo a nota, o programa comemorativo integra uma exposição fotográfica intitulada “Outro tempo da mesma pele”, composta por imagens do acervo do Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira, que mostram “um pouco da história do edifício no século passado”.
Ainda será apresentada a coleção de Joias 600 Anos (60 pares de botões de punho), da autoria do investigador João Baptista Pereira da Silva, acrescenta.
“Da Alfândega Velha à Alfândega Nova” é o tema da conferência que será proferida pelo diretor da Alfândega do Funchal, João Paulo Matias.
A outra conferência vai abordar aspetos relacionados com o percurso “Do Poder à Política: Parlamento, Democracia e Autonomia para o Século XXI”, da responsabilidade do historiador Marcelino de Castro.
Este programa comemorativo dos 43 anos da Assembleia Legislativa da Madeira naquele edifício termina com um concerto com os combos de Jazz do Conservatório – Escola das Artes da Madeira.
C/Lusa