O debate de urgência requerido pelo PSD, assim como a discussão e votação da moção de censura apresentada pela Iniciativa Liberal ao Governo – esta agendada para quinta-feira – foram anunciados na semana passada, horas depois de ter sido conhecida a demissão do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, a terceira ocorrida no Governo na última semana de dezembro e a décima saída de um membro do executivo socialista de maioria absoluta.
Hoje, o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, defendeu que, se o primeiro-ministro, António Costa, não representar o Governo no debate de urgência de quarta-feira sobre a crise política, Fernando Medina “seria um bom substituto” por ter “muitos esclarecimentos a dar”.
No entanto, fonte do executivo adiantou que não há qualquer tradição no parlamento de os primeiros-ministros serem protagonistas em debates de urgência requeridos por grupos parlamentares.
“Obviamente, o primeiro-ministro estará no debate da moção de censura da Iniciativa Liberal na quinta-feira. No debate de urgência do PSD, estará a ministra Ana Catarina Mendes, que detém a pasta dos Assuntos Parlamentares”, assinalou.