“Este projeto está concluído”, assegurou Rita Andrade, durante o quarto e último debate do Estado da Região desta legislatura, que decorre hoje na Assembleia Legislativa da Madeira e que contou com a presença de todos os elementos do Governo Regional.
De acordo com os dados revelados, esta intervenção passou pela retirada de 34 mil metros quadrados de amianto dos diversos bairros sociais.
Também salientou que “a Madeira tem o maior ‘ratio’ em termos de habitação social do país”, mencionando que desde 2015 até 2018 o executivo insular investiu 53 ME, estando previsto gastar este ano 33 ME.
Nos últimos quarenta anos foram construídos 5.000 fogos sociais na região, durante a governação do PSD na Madeira, “o que abrange 25% das famílias madeirenses”, foi ainda referido.
Rita Andrade apontou que a “habitação social era um dos pilares essenciais” do programa do Governo Regional, apostando na “reabilitação e polo social”, reabilitação de parques desportivos, jardins infantis e fazendo uma aposta na área da eficiência energética”.
“Mas em 2016 tivemos os incêndios”, o que exigiu o realojamento de 122 famílias cujas habitações foram afetadas ou danificadas pelo fogo, tendo sido necessário “apoiar mais de 200 pessoas”.
A responsável admitiu que existe uma extensa lista de espera de pessoas com carências habitacionais na Madeira, uma situação que “se agravou e se veio a engrossar com a inscrição na Investimentos Habitacionais da Região (IHM) de 500 madeirenses que regressaram da Venezuela”.
Rita Andrade enfatizou que a responsabilidade de realojar estas pessoas é do Governo da República, mas até ao momento apenas contribuiu para “resolver 30 casos”.
A secretária regional também anunciou que o Programa de Apoio ao Acesso à Habitação 1.º Direito, que tem por objetivo “apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada”, vai ser “adaptado à Madeira”.
C/Lusa