“Acabo este mandato com a cabeça levantada, ao contrário da espinha curvada da esquerda perante Lisboa”, declarou o chefe do executivo madeirense no encerramento do quarto e último debate do Estado da Região desta legislatura, que decorreu hoje na Assembleia Legislativa da Madeira e contou com a presença de todos os elementos do Governo Regional.
O governante social-democrata insular realçou que todos os partidos falaram de “mudança” nesta sessão plenária.
“Tive o prazer de ver a mudança extraordinária” que se registou na Região Autónoma, traduzida num progresso social, educacional e a “todos os níveis nos últimos 42 anos”.
Miguel Albuquerque recordou que a Madeira “partiu de uma situação de iniquidade, isolamento, como uma das regiões mais pobres do país” e conseguiu, “num percurso de desenvolvimento de duas gerações, atingir os objetivos de desenvolvimento a todos os níveis”.
O governante insular lembrou ainda que começou o seu mandato sob um plano de ajustamento económico e financeiro, devido ao problema de uma dívida pública avaliada em 6,3 mil milhões de euros, mas foi delineada “uma estratégia”, que passou pelo objetivo de contas consolidadas.
Hoje, a Madeira vive um cenário de “crescimento em todos os setores”, enquanto o “Estado português gere o país estagnado economicamente”, sustentou.
“Cumprimos integralmente o programa do governo, o que não pode ser distinto de um conjunto de objetivos que dependiam do Estado cumprir os princípios da Constituição”, ressalvou
Miguel Albuquerque concluiu frisando que “a autonomia política é para ser reforçada”.
Esta foi a última presença do Governo Regional da Madeira nesta legislatura numa sessão plenária da Assembleia da região.
C/Lusa