Menos de 24 depois depois das buscas que a Polícia Judiciária e os magistrados do Ministério Público fizeram a vários organismos do governo, Miguel Albuquerque diz estar de consciência tranquila em relação ao inquérito conduzido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Esta quarta-feira, o governo da Madeira foi surpreendido com buscas em seis organismos públicos, entre eles a sede da presidência, na Quinta Vigia, vice-Presidência do Governo Regional, além de duas empresas e casas particulares. Onze locais, no total.
A investigação em causa estão factos relacionados com a adjudicação, por ajuste direto, pelo governo da Madeira da concessão da Zona Franca da Madeira, pode ler-se no comunicado enviado pelo DCIAP às redações.
As diligências executadas pela Judiciária pretendem também investigar uma eventual relação dessa adjudicação com a venda da Quinta do Arco que era propriedade de Miguel Albuquerque a um fundo imobiliário
O presidente do governo diz que a denúncia tem fundamento político.
Até ao momento, não foram constituídos arguidos. Mas a RTP sabe que o Ministério Público deverá requerer o levantamento da imunidade de Albuquerque, requerida por ser presidente do governo e membro do Conselho de Estado por inerência.