A Assembleia da República rejeitou prorrogar a admissão de novas entidades na Zona Franca da Madeira.
O presidente do Governo Regional considera que a rejeição da proposta do PSD “é lamentável, é um absurdo. A nossa praça é nacional porque é portuguesa, não é só da Madeira. Assistimos a um grande número de empresas nacionais registadas na Holanda em vez de estarem na Madeira. O que querem fazer, é retirar competitividade, são as alucinações da extrema esquerda, os complexos que os portugueses de darem ‘tiros nos próprios pés’, destaca Miguel Albuquerque.
Alertando que estas dificuldades impostas ao CINM favorecem o Luxemburgo, Chipre, Holanda e Malta”, o governante não tem duvidas. “Se retiram as empresas de cá, elas vão para as outras praças e isso é absurdo, é o paradoxo completo. Só entendo isso com um princípio que está bem estudado na psiquiatria, o da auto-flagelação, masoquismo”.
Confrontado pelos jornalistas para a compra pela Região da quota do Grupo Pestana na SDM, Miguel Albuquerque explica que esta opção “foi uma sugestão da União Europeia, nós vamos cumprir, vamos ficar com o Centro Internacional de Negócios e aí pode ser que nos chateiem menos”.