“Não pode haver entidades concessionárias que tenham maior poder que o próprio Estado. O Estado tem de ter um poder que se sobreponha àqueles que são os concessionários, no exercício de um direito, mas também de deveres para com o interesse público”, referiu.
A Comissão Técnica Independente (CTI) identificou Alcochete como a solução com mais vantagem para o novo aeroporto, entre as duas soluções viáveis para um ‘hub’ (aeroporto que funciona como plataforma de distribuição de voos) intercontinental.
No entanto, a gestora de aeroportos da multinacional Vinci manifestou-se disponível para fazer todos os investimentos necessários num novo aeroporto no Montijo, mas não em Alcochete.
Em relação à localização, José Luís Carneiro disse que “é preciso respeitar o acordo que foi assumido com o PSD”, para uma decisão que “deve merecer amplo consenso nacional”.
“[Essa decisão] vai responsabilizar vários governos no futuro, porque é uma obra que vai demorar o seu tempo e por isso disse que devemos evitar precipitações. E é isso que eu procurei fazer, evitar precipitações num tema tão relevante para o país”, acrescentou.
Lusa