A proibição irá cobrir todos os dispositivos com acesso à rede de Internet do parlamento da Nova Zelândia, disse à agência de notícias France-Press Rafael Gonzalez-Montero, um funcionário parlamentar.
A proibição irá entrar em vigor a 31 de março.
O jornal The Wall Street Journal avançou, na quarta-feira, que o Comité para o Investimento Estrangeiro dos EUA, parte do Departamento do Tesouro, ameaçou banir a ‘aplicação’ do mercado norte-americano, a menos que os seus proprietários, a ByteDance Ltd., com sede em Pequim, venda a posição.
“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso”, reagiu Maureen Shanahan, porta-voz do TikTok.
Na quinta-feira, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Wenbin acusou os Estados Unidos de espalharem desinformação e alegou que Washington não apresentou quaisquer provas de que o TikTok constitui uma ameaça à sua segurança nacional.
No final de fevereiro, a Casa Branca deu às agências federais 30 dias para eliminar o TikTok de todos os dispositivos governamentais. Algumas agências, incluindo os Departamentos de Defesa, Segurança Interna e o Departamento de Estado já tinham restrições em vigor.
Também o governo federal belga decidiu na semana passada proibir o uso da TikTok nos aparelhos oficiais dos seus funcionários, depois do Canadá e da Comissão Europeia tomarem decisões semelhantes.
O TikTok é usado por dois terços dos adolescentes nos EUA, mas há preocupação crescente de que Pequim possa obter controlo dos dados de utilizadores norte-americanos e que a ‘app’ sirva para difundir propaganda pró-Pequim.
A China proíbe a maioria das redes sociais estrangeiras, incluindo Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e o próprio TikTok, que está presente no país através da versão doméstica, designada Douyin.