“Na Venezuela há cada vez mais portugueses carenciados”. A constatação é de Milu de Almeida, conselheira das comunidades portuguesas e Presidente da Mulher Migrante na Venezuela, que diz que o Governo Português está empenhado em prestar apoio, mas está impedido pela lei.
No país, muitos portugueses têm de optar entre comprar comida ou medicamentos. Face a este cenário, a vida humana, sublinha Milu de Almeida, pode ter o valor de um saco de comida.
A Venezuela continua em estado de emergência económica, desde janeiro do ano passado, a falta de bens essenciais marca o dia-a-dia, a inflação segundo dados não oficiais está estimada em cerca de 500%, e mesmo com o aumento do salário mínimo, a vida é difícil.