Em 2017, realizaram-se 4 868 contratos de compra e venda de imóveis na Região Autónoma da Madeira (RAM), significando um acréscimo de 23,0% face ao ano anterior (3 959).
O montante envolvido nas transações dos imóveis ascendeu a 503,9 milhões de euros – o valor mais elevado desde 2009 – tendo crescido 33,2% comparativamente a 2016.
72,4% dos contratos realizados foram respeitantes a prédios urbanos, 24,5% a prédios rústicos e 3,1% a prédios mistos. Os prédios urbanos concentraram 92,7% do valor global dos contratos.
Por sua vez, o valor médio dos prédios transacionados situou-se nos 103,5 mil euros em 2017, representando um acréscimo de 8,3% relativamente a 2016 (95,6 mil euros).
No que respeita aos prédios urbanos, o valor médio foi de 132,4 mil euros (+1,1% que em 2016), com os municípios do Funchal e Santa Cruz a observarem os rácios mais elevados: 163,2 mil euros e 121,8 mil euros, respetivamente. Quanto aos prédios rústicos, o valor médio em 2017 foi de 10,8 mil euros, -11,7% que em 2016, surgindo Câmara de Lobos (27,3 mil euros), Porto Santo (22,3 mil euros) e Funchal (22,0 mil euros) com os valores mais altos.
No que respeita aos contratos de mútuo com hipoteca voluntária, o número de contratos celebrados cresceu 61,4% entre 2016 (805) e 2017 (1 299), enquanto o valor destes contratos ascendeu aos 157,4 milhões de euros (+46,0%). No entanto, verificou-se uma diminuição no valor médio dos prédios hipotecados em cerca de 12,7 mil euros (133,9 mil euros em 2016; 121,2 mil euros em 2017).
O crédito hipotecário concedido a pessoas singulares por habitante atingiu, em 2017, o valor de 440 euros, traduzindo um acréscimo anual de 67,4%. Aquele valor foi o mais elevado dos últimos seis anos, aproxima-se do rácio observado em 2011 (444 euros), mas ainda está distante da média observada no período 1999-2010 (1 517 euros).