O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Centro (1,0%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a descida mais acentuada (-0,8%), enquanto em termos homólogos a maior subida verificou-se no Norte (7,6%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (1,5%), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em maio, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.326 euros/m2, tendo aumentado 9,4% relativamente a igual mês de 2020, com o valor mais elevado a ser registado na Área Metropolitana de Lisboa (1.586 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (851 euros/m2).
Já o Norte apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (9,0%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais acentuada (-6,6%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,9%, tendo o Centro apresentado a maior subida (1,2%) e a Região Autónoma dos Açores a diminuição mais intensa (-5,9%).
Por tipologia, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 19 euros, para 1.355 euros/m2 e os T3 aumentaram 10 euros, para 1.188 euros/m2.
Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.012 euros/m2 em maio, um acréscimo de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.633 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.606 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (835 euros/m2).
No Alentejo foi registado o maior crescimento homólogo (8,2%) e no Algarve o menor (1,3%).
Comparativamente com o mês anterior, o Centro apresentou o maior aumento (1,8%) e a maior descida pertenceu à Região Autónoma da Madeira (-1,7%).
Comparando com abril, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 88,7% das avaliações, atingiram os 957 euros/m2 (mais oito euros), 991 euros/m2 (mais 13 euros) e 1.067 euros/m2 (mais três euros).
O INE refere que, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de maio, foram consideradas 30.687 avaliações bancárias (19.448 de apartamentos e 11.239 de moradias), mais 66,0% do que no mesmo período do ano anterior e mais 9,1% face a abril.
O instituto salienta que em maio de 2020 ocorreu, pelo segundo mês consecutivo, “uma redução significativa do número de avaliações (-17,5% quando comparado com o mês anterior), em consequência da pandemia covid-19”.