Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Teletrabalho e desemprego jovem marcam mercado laboral
Economia 28 fev, 2022, 11:37

Teletrabalho e desemprego jovem marcam mercado laboral

Os dois anos de pandemia tiveram especial impacto no mundo do trabalho, desde logo com a generalização do teletrabalho, mas a covid-19 veio também mostrar as fragilidades dos trabalhadores mais desprotegidos, nomeadamente os jovens, onde o desemprego subiu.

As primeiras medidas para conter a covid-19 foram anunciadas em março de 2020 e levaram ao encerramento temporário de várias empresas, nomeadamente no comércio, restauração e turismo, e ao fecho das escolas, o que fez com que muitos pais tivessem de ficar em casa com os filhos.

A livre circulação de pessoas foi restringida e o teletrabalho foi adotado como uma das principais medidas, tendo sido imposto pelo Governo durante os confinamentos gerais.

Um milhão de pessoas esteve em teletrabalho no primeiro confinamento, que ocorreu no segundo trimestre de 2020, o equivalente a 23,1% da população empregada, enquanto mais de 600 mil não trabalharam nem no emprego nem em casa, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos dois anos de pandemia, os números do teletrabalho foram oscilando à medida que as restrições aliviavam ou retomavam, mas os dados mais recentes dão conta de que no final de 2021 ainda estavam em teletrabalho 455 mil trabalhadores, ou 9,3% da população empregada.

"Se somarmos a estes dados os trabalhadores que passaram a trabalhar alguns dias em teletrabalho, vemos que a pandemia trouxe de facto uma mudança muito grande", diz à Lusa Paulo Marques, professor do Departamento de Economia Política do ISCTE e coordenador do Observatório do Emprego Jovem da faculdade.

A generalização do teletrabalho chamou a atenção para a necessidade de se avançar com a sua regulamentação e o parlamento aprovou em 2021 novas regras que entraram em vigor em janeiro deste ano e que preveem o pagamento das despesas adicionais aos trabalhadores em teletrabalho e o alargamento deste regime a mais situações, como é o caso dos pais com filhos até aos 8 anos, em determinadas situações.

Ao mesmo tempo, foram implementadas medidas de proteção do emprego, como o ‘lay-off’ simplificado, o apoio à redução da atividade para trabalhadores independentes, a que se seguiu o apoio à retoma progressiva da atividade, entre outras.

Estas medidas conseguiram, de uma forma global, travar os níveis de desemprego, mas não nas camadas mais desprotegidas, sobretudo nos mais jovens e precários.

O ‘lay-off’ simplificado, que abrangeu mais de 945 mil trabalhadores e mais de 120 mil entidades empregadoras nos dois anos de pandemia, tinha como condição a proibição de as empresas despedirem trabalhadores durante um determinado período, o que explica em grande parte a manutenção dos níveis de emprego.

Por outro lado, muitos trabalhadores a prazo acabaram por não ver os seus contratos renovados.

"O país conseguiu segurar o emprego total, muito por causa de medidas como o ‘lay-off’ simplificado, mas não conseguiu que acontecesse o mesmo relativamente ao desemprego jovem" e no desemprego de longa duração, sublinha o professor do ISCTE.

O desemprego total registado no quarto trimestre 2021 já recuperou relativamente àquilo que era o desemprego antes da pandemia, situando-se no final de 2021 em 6,6%, segundo o INE, mas a taxa de desemprego jovem passou de 18,3% em 2019, para 22,6% em 2020, atingindo 23,4% em 2021.

Segundo Paulo Marques, a pandemia levou "a uma grande destruição do emprego nos vínculos precários, que não tem paralelo até em relação à crise anterior" uma vez que os setores mais afetados, como a restauração e a hotelaria, são os que usam mais esse tipo de contratos.

Também a dificuldade da transição da escola para o mercado de trabalho foi agravada com a pandemia, pelo que, para o futuro, o professor do ISCTE defende que as políticas de emprego públicas devem ter "um papel mais ambicioso" nesta área.

Apesar da "evolução extraordinária das qualificações" em Portugal, diz Paulo Marques "a economia não está propriamente em expansão e as empresas enfrentam aqui dificuldades" pelo que é preciso "ajudar os jovens nesta transição", sublinha o especialista.

A pandemia veio acelerar o crescimento de profissões ligadas à digitalização, que têm cada vez um peso maior no emprego, como é o caso da consultoria e programação informática que, segundo o coordenador do observatório, passou de 79 mil trabalhadores em 2019 para 93 mil em 2020.

"Este processo também está a gerar muito emprego em áreas novas que não tinham uma relevância tão grande e o caso dos programadores informáticos é impressionante", refere.

Para o professor, é fundamental para o futuro que haja políticas ativas de emprego que protejam os jovens e as relações contratuais atípicas "que colocam as pessoas perante uma grande vulnerabilidade".

Neste campo, foram dados alguns passos com a Agenda do Trabalho Digno aprovada em Conselho de Ministros, mas que ficou entretanto parada devido à dissolução do parlamento.

As medidas foram discutidas numa altura em que também se verificou um crescimento de trabalhadores das plataformas ‘online’ relacionadas com entregas ao domicílio, uma questão que também chegou a ser discutida na Concertação Social no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, mas que não avançou.

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Aprovado o regulamento para a primeira prova dos Lamaceiros

Aprovado o regulamento para a primeira prova dos Lamaceiros

Imagem de Vários madeirenses retidos no Aeroporto de Lisboa (vídeo)

Vários madeirenses retidos no Aeroporto de Lisboa (vídeo)

Imagem de Administração Pública retoma horários normais de funcionamento

Administração Pública retoma horários normais de funcionamento

Imagem de Madeira é a primeira região do país a reformular rede de monitorização do ar

Madeira é a primeira região do país a reformular rede de monitorização do ar

Imagem de Incêndio em agência bancária na Nazaré assusta moradores

Incêndio em agência bancária na Nazaré assusta moradores

Imagem de «Pelé» incluído em dicionário de língua portuguesa como sinónimo de único e incomparável

«Pelé» incluído em dicionário de língua portuguesa como sinónimo de único e incomparável

Imagem de Obras no golfe na Ponta do Pargo retomadas em maio (áudio)

Obras no golfe na Ponta do Pargo retomadas em maio (áudio)

Imagem de Comboios sem paragem em Algés devido a inundação no túnel de acesso à estação

Comboios sem paragem em Algés devido a inundação no túnel de acesso à estação

Imagem de Madeira Ladies Open: Portuguesa Francisca Jorge defronta brasileira Carolina Alves na ronda inaugural (Vídeo)

Madeira Ladies Open: Portuguesa Francisca Jorge defronta brasileira Carolina Alves na ronda inaugural (Vídeo)

Imagem de Madeira perde uma referência histórica

Madeira perde uma referência histórica

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025