"A taxa de poupança das famílias manteve-se em 5,2% do rendimento disponível, igual à observada no trimestre anterior", adiantou o INE nas Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, referindo também que a despesa de consumo final e o rendimento disponível registaram variações idênticas (0,9%).
Já a capacidade de financiamento das famílias estabilizou em 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no segundo trimestre de 2017, associado à estabilização da poupança corrente, "refletindo sobretudo a semelhança entre o aumento da despesa de consumo final e o aumento do rendimento disponível".
O crescimento do rendimento disponível das famílias, explica o INE, resultou principalmente da diminuição em 7,7% dos impostos sobre o rendimento pagos e do aumento de 1,1% das remunerações recebidas, que "mais do que compensaram a redução dos rendimentos líquidos de propriedade".
A redução dos impostos sobre o rendimento pago pelas famílias "traduziu sobretudo o efeito positivo da antecipação de reembolsos do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)". Este efeito tenderá a ser compensado no trimestre seguinte, afirma o INE.
LUSA