Em comunicado, a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) salienta que a taxa de juro implícita do crédito à habitação tem aumentado no arquipélago há sete meses consecutivos, tendo atingido em outubro “o valor mais alto desde março de 2015”.
Segundo a informação da DREM, que tem por base os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro do ano passado a taxa de juro implícita do crédito à habitação na Madeira era de 0,753%.
A autoridade regional indica também que “o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu [em outubro] seis euros face ao mês anterior, para 290 euros, tendo os juros se fixado nos 66 euros (mais 10 euros que no mês anterior e o mesmo valor de abril de 2015) e a amortização nos 224 euros (menos quatro euros que no mês precedente”.
Já em outubro de 2021, o valor médio da prestação vencida era de 265 euros, acrescenta.
Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação situou-se nos 61.432 euros em outubro, um aumento face aos 61.157 euros registados em setembro, realça a DREM, ressalvando que “um ano antes era de 58.890 euros”.
A nível nacional, os dados do INE revelam que a taxa de juro implícita subiu em outubro para 1,328%, mais 0,184 pontos percentuais do que no mês anterior.
“A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 279 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 61.513 euros (61.089 euros no mês precedente). No país, os juros subiram 11 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado caiu 3 euros”, é ainda referido no comunicado.