O presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR) da Madeira, Sílvio Costa, manifestou hoje preocupação pelo atraso na disponibilização de verbas do Fundo Social Europeu (FSE), que está a afetar as escolas profissionais no arquipélago.
"Estou com alguma preocupação com o Fundo Social Europeu, porque é fundamental que se operacionalize o mais rapidamente possível esse apoio", disse Sílvio Costa, à margem da segunda reunião do Comité de Acompanhamento do Programa Operacional da Região Autónoma da Madeira – "Madeira 14-20".
Esse atraso deve-se, segundo o governante, a problemas informação da autoridade nacional que gere os fundos comunitários, designadamente a "Agência de Desenvolvimento e Coesão".
"Espero que, a muito curto prazo, esses instrumentos informáticos estejam minimamente operacionais", observou.
Segundo Sílvio Costa, os atrasos no FSE estão a afetar, sobretudo, as escolas profissionais que "manifestam alguma preocupação e que, neste momento, fazem um esforço muito grande no sentido de manterem a sua atividade com alguma normalidade".
"Espero que, a curto prazo, esse esforço possa ser minimamente compensado através da viabilização das respetivas candidaturas", afirmou.
O Programa "Madeira – 14-20", no valor de 413 milhões de euros e que envolve apoios do FEDER e do FSE, tem ainda poucos programas aprovados, mas o presidente do IDR realçou que "estão para análise mais de mil candidaturas", sobretudo na área do tecido empresarial.
Sílvio Costa enumerou como candidatura emblemática já aprovada a construção da via rápida Câmara de Lobos-Estreito de Câmara de Lobos, no valor de 45 milhões de euros.
O responsável pela gestão dos fundos europeus espera, no entanto, que a Madeira alcance em 2020 uma execução total do seu programa, tal como aconteceu com o programa operacional 2007-2013.