Segundo a ANAC, Lisboa teve 8,75 milhões de passageiros no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento em 7% ou 572 mil em relação ao período homólogo de 2019, pré-pandemia.
Para a TAP, a ANAC indica que no segundo trimestre de 2019 a TAP foi a maior companhia em número de passageiros, com 51% do total do período, mas no segundo trimestre deste ano a sua quota caiu para 44%.
Uma investigação a estes dados mostra que essa queda de quota não impede, porém, que a TAP se mantenha a maior companhia em Lisboa, como que no segundo trimestre deste ano soma mais passageiros que as outras nove maiores juntas.
Os dados da ANAC mostram que ainda não foi no segundo trimestre que a Ryanair, maior low cost no país e na Europa, ultrapassou a TAP, já que a sua quota de passageiros foi de apenas 11%, ou seja, 4 vezes menor que a da TAP.
E quanto à easyJet, que beneficiou de passar a ter slots cedidos pela TAP em Lisboa, a ANAC indica que a marca easyJet Europe teve 9% do total de passageiros no trimestre e a marca easyJet Airline teve 2%, ou seja, terá eventualmente ficado mais próxima da Ryanair, mas igualmente distante da TAP.
A 4ª maior companhia em número de passageiros em Lisboa segundo a ANAC foi a espanhola Vueling, do IAG, com 3% dos passageiros, e seguem-se cinco companhias com 2% dos passageiros do período, a Lufthansa, a SATA Internacional, a Transvia France, a Iberia e a Air France.
Os dados permitem calcular que a TAP terá transportado de/para Lisboa cerca de 3,85 milhões de passageiros, enquanto a Ryanair terá ficado em cerca de 963 mil, tal como a easyJet (somando easyJet Europe e easyJet Airlines, a Vueling terá transportado cerca de 263 mil e as seguintes terão ficado abaixo dos 180 mil.
Essas nove maiores companhias terão somado cerca de 3,1 milhões de passageiros, aproximadamente menos 700 mil que a TAP.