Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Subida do preço dos alimentos nas próximas semanas
Sociedade 04 mar, 2022, 14:58

Subida do preço dos alimentos nas próximas semanas

A Cerealis, empresa detentora das marcas Nacional e Milaneza sediada na Maia, no distrito do Porto, admitiu ser «previsível» que o impacto das consequências da guerra na Ucrânia no preço dos alimentos seja «inevitável» durante «as próximas semanas».

"É previsível que durante as próximas semanas (curto prazo) o impacto nos preços dos alimentos em geral seja inevitável", disse à Lusa João Paulo Rocha, diretor de comunicação da empresa sediada na Maia, e que no Norte conta com instalações na Trofa e no Porto e, no resto do país, em Coimbra e Lisboa.

Em resposta a questões colocadas pela Lusa, esta fonte oficial da empresa disse que no caso da Cerealis, também devido ao efeito da guerra na Ucrânia e aos impactos adjacentes, poderá haver subidas "nas massas, nas farinhas, nos cereais de pequeno-almoço e nas bolachas", áreas de atividade da empresa.

"Em termos de impacto direto nos preços aos consumidores, é algo que nós não dominamos pois estamos no início da cadeia de abastecimento ao mercado", ressalva, no entanto, João Paulo Rocha, já que a Cerealis não vende diretamente ao público.

Quanto às subidas de preços verificadas diretamente pela empresa, estas são "são transversais por efeitos diversos – das matérias-primas (cereais, óleos), dos materiais de embalagem, da logística (petróleo) e, muito importante, do custo da energia (gás e eletricidade)".

Apesar da Cerealis não importar diretamente da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia, mas sobretudo da União Europeia (UE), o responsável assinala que dada a importância dos mercados de leste, "os efeitos do atual quadro de guerra, sanções e bloqueio da atividade nos portos da região, são de fortíssimas subidas de preços e dificuldades de abastecimento pelo acréscimo de procura de importadores normalmente abastecidos por estes países".

Segundo a Cerealis, no trigo "a Rússia é o primeiro exportador mundial" e, juntamente com a Ucrânia, os dois países "representam 29% do total das exportações"; no milho "a Ucrânia é o principal fornecedor da UE e quarto exportador mundial"; e nos óleos vegetais "Rússia e Ucrânia são responsáveis por 80% das exportações mundiais de óleo de girassol", a que se adicionam as subidas no petróleo e gás natural também agudizadas pela guerra.

"Os principais mercados de futuros sobre estas ‘commodities’ [matérias-primas] registaram, em poucos dias, subidas muito expressivas de preços", assinala João Paulo Rocha, dando como exemplo que desde o início da guerra o trigo encareceu 33% e o gás natural 100%.

Segundo o responsável da Cerealis, "o indexante do trigo, que é referência base do mercado europeu, que é o MATIF, está a cotar no seu nível máximo de sempre".

Quanto aos óleos, a dependência dos mercados russo e ucraniano a nível mundial no girassol, leva a que existam "impactos de contágio em diferentes tipos de óleos, que são óleos que são utilizados em vez do girassol".

"Nós neste momento estamos a gerir ‘stocks’ [existências], abastecimento, e de facto garantir que toda a nossa cadeia funcione, toda a cadeia de abasecimento desde o fornecimento ao abastecimento ao mercado, independentemente do custo", disse João Paulo Rocha à Lusa.

Na quinta-feira, os preços do trigo e do milho subiram mais de 20 euros nos mercados europeus, enquanto a invasão da Ucrânia pela Rússia impede Kiev de exportar os grãos de cereais que permanecem nos silos.

A moagem de trigo e milho registou uma nova alta de preços no mercado europeu, encerrando nos 381,75 euros e 379 euros por tonelada nos prazos de março, respetivamente, com a guerra na Ucrânia a provocar receios quanto à oferta de grãos.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.

As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Fatura de luz tem que ter data para dar a contagem (Áudio)

Fatura de luz tem que ter data para dar a contagem (Áudio)

Imagem de JPP propõe um fundo para os agricultores prejudicados (áudio)

JPP propõe um fundo para os agricultores prejudicados (áudio)

Imagem de Hotéis estão à pinha na Madeira (vídeo)

Hotéis estão à pinha na Madeira (vídeo)

Imagem de Miguel Nunes vence a terceira classificativa do dia

Miguel Nunes vence a terceira classificativa do dia

Imagem de Pobreza na Madeira diminuiu (vídeo)

Pobreza na Madeira diminuiu (vídeo)

Imagem de Primeiro banco de leite humano do Norte

Primeiro banco de leite humano do Norte

Imagem de Lameiro dificulta trânsito na Estrada D. Manuel I em Machico (vídeo)

Lameiro dificulta trânsito na Estrada D. Manuel I em Machico (vídeo)

Imagem de Apoio extraordinário às bordadeiras de casa começa a ser pago em julho (áudio)

Apoio extraordinário às bordadeiras de casa começa a ser pago em julho (áudio)

Imagem de França envia 31 toneladas de sementes para evitar crise alimentar

França envia 31 toneladas de sementes para evitar crise alimentar

Imagem de Pescadores obrigados a preencher boletim electrónico para venda de atum rabilho

Pescadores obrigados a preencher boletim electrónico para venda de atum rabilho

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025