Em termos reais, isto é, descontando a inflação neste período, medida pela variação do Índice de Preços do Consumidor da Região, observa-se que as remunerações médias total e regular por trabalhador aumentaram 2,1%, enquanto a remuneração base por trabalhador subiu 2,5%.
De referir que estes resultados compreendem 102,8 milhares de postos de trabalho beneficiários da Segurança Social e subscritores da Caixa Geral de Aposentações de entidades com sede fiscal na Região Autónoma da Madeira (RAM), o que representa um aumento de 3,4% face ao mesmo período do ano anterior.
Em termos homólogos, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas “Atividades administrativas e dos serviços de apoio” (secção N; +10,1%), nas empresas de 250 a 499 trabalhadores (+11,5%), nas empresas da “Indústria transformadora de baixa tecnologia industrial” (+8,9%), nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” e de “Serviços pouco intensivos em conhecimento” (ambas com +8,2%) e no setor público (+7,1%).
No 3.º trimestre de 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador na Região foi de 1 349 Euros, ficando 89 Euros abaixo da média nacional, que se fixou nos 1 438 Euros. A variação homóloga, em termos nominais, no País, foi de 5,9% (1 357 Euros em setembro de 2022) e, em termos reais, de 2,4%.
À semelhança da Região, a nível nacional a “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (secção-D) foi a atividade que apresentou, em setembro de 2023, a remuneração bruta total mais alta (3 481 Euros na RAM e 2 904 Euros no País). As empresas do escalão com 250 a 499 trabalhadores, foram na RAM e a nível nacional aquelas que registaram o valor mais elevado neste indicador, 1 720 Euros e 1 678 Euros respetivamente. Na RAM, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador no setor privado registou variações homólogas inferiores às do setor das Administrações Públicas, de respetivamente, 5,4% e 7,1%, enquanto a nível nacional o setor privado apresentou variação homóloga superior ao setor público, de 6,3% e 5,5%, pela mesma ordem.