Os primeiros dados para o sector de alojamento turístico da Região, referentes ao mês de junho de 2021, mostram que deverão ter dado entrada nos estabelecimentos regionais 71,6 mil hóspedes, que originaram 366,4 mil dormidas, o que corresponde a variações homólogas muito expressivas de +1 027,5% e de +1 749,2%, respetivamente. Realça-se o facto de em junho de 2020, com as restrições inerentes à pandemia COVID-19, a atividade turística registar apenas 6 347 hóspedes entrados e cerca de 19,8 mil dormidas.
Contudo, se se comparar junho de 2021 com junho de 2019, as quebras ainda são evidentes, com o número de hóspedes entrados a cair 46,0% e as dormidas, 52,4%. De realçar contudo que o valor das dormidas de junho de 2021 é o mais elevado desde o início da pandemia.
No primeiro semestre do ano 2021, o sector do alojamento turístico na RAM, registou 965,6 mil dormidas (-34,4% do que em igual período de 2020).
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, nos primeiros seis meses apresentam uma quebra de -40,8%, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-21,3%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal terão aumentado 693,6% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 141,1 mil e representando 38,5% do total, enquanto as de residentes no estrangeiro terão crescido 10 997,0% relativamente a junho de 2020, situando-se em 225,3 mil. Note-se que face a junho de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +21,1%, enquanto no caso dos residentes no estrangeiro fixou-se nos -65,5%. Os hóspedes entrados com residência no País terão sido de 35,6 mil, valor muito próximo dos residentes no estrangeiro que foram 35,9 mil.
No país, em junho de 2021, o mercado interno (peso de 58,7%) contribuiu com 2,0 milhões de dormidas e os mercados externos com 1,4 milhões. Comparando com o mês de junho de 2019, observaram-se decréscimos de 7,6% nas dormidas de residentes e de 72,0% nas de não residentes.