Falando na cerimónia de registo de pagamentos que se realiza ao abrigo dos projetos dos vários sistemas de incentivos, Miguel Albuquerque salientou que o apoio financeiro da União Europeia, que “tem sido muitas vezes vista como mau da fita quando coisas não correm bem, é fundamental, como sempre foi para a Madeira, no seu processo de desenvolvido”.
O governante madeirense referiu que os “fundos de coesão de apoio empresarial, o PRODERAM, para apoio aos setores primários, são decisivos para o futuro desenvolvimento das Regiões Ultraperiféricas”.
Numa altura em que se começou a negociar o quadro comunitário para depois de 2020, o chefe do executivo madeirense opinou que será um processo “muito difícil, visto que um dos principais contribuintes, o Reino Unido, vai sair da União Europeia”.
“Isso significa menos 15 mil milhões de euros e, neste momento, a nossa luta é que as Regiões Ultraperiféricas sejam consideradas sempre prioritárias para atribuição dos fundos”, sustentou.
Miguel Albuquerque realçou o ciclo de crescimento registado na Madeira nos últimos quatro anos, em todas as valências, o que “representa um trabalho continuado de parceria com atividades económicas desenvolvidas em conjunto com os empresários”.
Também considerou que “o ativo confiança tem repercussões para o investimento, emprego e crescimento económicos” do arquipélago, neste “processo de recuperação económica constante”.
O responsável insular enunciou crescimentos em diversos setores, destacando que tudo indica que o turismo “vai ultrapassar os dados de 2016, que foi considerado o melhor ano de sempre” para esta que é a principal atividade do arquipélago.
Sobre os incentivos concedidos, Miguel Albuquerque apontou que, em 2017, através do Instituto de Desenvolvimento Económico da região, foi atribuído uma média de “dois milhões de euros por mês”, sendo que este ano já foram efetuados “pagamentos de 1,6 milhões de euros”.
Esta cerimónia decorreu no salão nobre do Governo Regional da Madeira.
LUSA