Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 228,9 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a março de 2023, assistiu-se a uma maior preponderância das fontes eólica (+73,3%), dos resíduos sólidos urbanos (+8,8%) e fotovoltaica (+5,2%) na produção de energia, em detrimento das fontes térmica (-11,9%) e hídrica (-2,5%). Consequentemente, a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica passou de 64,4% no 1.º trimestre de 2023 para 55,2% no mesmo trimestre de 2024, sendo que a quota de renováveis atingiu os 44,8% no período em análise (35,6% no trimestre homólogo). Desde o início da série disponível (1.º trimestre de 2009), esta é a segunda maior percentagem de emissão elétrica com origem em fontes renováveis, depois do 1.º trimestre de 2022 (45,3%).
De referir, por fim, a forte recuperação da preponderância do gás natural como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 17,5% do total (6,2% no mesmo período em 2023), com a produção de eletricidade a partir desta fonte a quase triplicar comparativamente ao mesmo trimestre do ano precedente.