Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no 1.º semestre de 2023 – cujo total rondou os 447,3 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se, que comparativamente ao período de janeiro a junho de 2022, assistiu-se a uma menor preponderância das fontes eólica (-22,4%), hídrica (-18,6%) e dos resíduos sólidos urbanos (-5,3%) na produção de energia, em detrimento das fontes térmica (+13,5%) e fotovoltaica (+10,3%). Consequentemente, a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica passou de 59,1% no 1.º semestre de 2022 para 66,2% no período em referência, o que significa que a quota de renováveis registou uma diminuição, ficando nos 33,8% (40,9% nos primeiros seis meses de 2022).
De referir a perda da preponderância do gás natural como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 9,4% do total, (17,6% no mesmo período em 2022), tendo-se verificado uma quebra de 46,1% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte.
Reduzindo o âmbito de análise ao 2.º trimestre de 2023, observa-se que a emissão de energia elétrica foi de 224,4 Gwh, sendo o aumento de 1,4% em termos homólogos.