“Temos mais de 150 infraestruturas críticas identificadas que estão a ser objeto de uma monitorização e de um trabalho apurado no âmbito do sistema de proteção civil e de planeamento civil de segurança interna”, disse José Luís Carneiro numa audição parlamentar de apreciação do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O ministro respondia ao deputado do PSD André Coelho Lima, que afirmou que desde 2015 está previsto que seja feito um registo nacional das infraestruturas críticas, mas “não está feito até ao dia de hoje”.
“Em 2011 foi extinto o sistema nacional de planeamento civil de emergência. Era no âmbito do planeamento civil de emergência que estava a definição e o trabalhou relativo às infraestrutureis críticas. O que foi feito a partir de 2015 foi tentar reconstituir o trabalho conceptual que estava a ser feito e implementá-lo”, disse o ministro.
As infraestruturas críticas são instalações como aeroportos, centrais elétricas, barragens, caminhos-de-ferro, centrais de transportes, portos e todos os locais relacionados com pontos de decisão do Estado, cuja inutilização tenha consequências graves para a sociedade ou para o país.