O mercado ainda está a sofrer com a decisão tomada na segunda-feira pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) de adiar indefinidamente a reunião telemática devido a desacordos internos.
Segundo fontes da negociação, os Emirados Árabes Unidos não cederam na sua posição, a única que impede o progresso, de condicionar o seu apoio para prolongar a validade do atual acordo – que expira em abril de 2022 – a um aumento da sua quota nacional.
Com estas exigências, o acordo preliminar alcançado pela Arábia Saudita e pela Rússia para aumentar a produção conjunta todos os meses em 400.000 barris por dia durante 14 meses (até setembro de 2022) permanece bloqueado.
O mercado receia agora que possa haver uma escassez da oferta perante um aumento da procura de petróleo bruto neste verão, motivada pela recuperação económica nalguns países após a crise provocada pela pandemia da Covid-19.