No final do 3.º trimestre de 2016 estavam contabilizados cerca de 49,2 mil devedores com crédito à “habitação” e 85,2 mil com crédito para “consumo e outros fins”.
Segundo os dados do Banco de Portugal, no final do 3.º trimestre de 2016, o saldo do volume de empréstimos concedidos a sociedades não financeiras era de 2,084 mil milhões de euros, (- 65 milhões que em junho de 2016). O crédito malparado naquele sector era de 447 milhões de euros (-8 milhões de euros que em junho passado). Não obstante esta diminuição, o rácio de crédito vencido das sociedades não financeiras com sede na RAM aumentou 0,3 p.p. face ao trimestre precedente, fixando-se nos 21,5% no final de setembro.
Nas famílias assistiu-se a uma redução, em termos homólogos, no saldo dos empréstimos concedidos, da ordem dos 89 milhões de euros. Em setembro de 2016, o saldo era de 3,031 mil milhões de euros. O rácio de crédito vencido neste sector manteve-se com tendência crescente, atingindo um novo máximo de 6,7%, justificado exclusivamente pelo segmento de “consumo e outros fins”. O montante de crédito malparado neste sector atingia em setembro de 2016 os 202 milhões de euros (mais 7 milhões de euros que em junho de 2016). O fenómeno do crédito malparado é mais acentuado no crédito para “consumo e outros fins” (18,9%) que no segmento da “habitação” (4,1%).
Depósitos bancários cresceram
Os depósitos e equiparados nos estabelecimentos bancários regionais atingiam, no final de setembro de 2016, um 4,9 mil milhões de euros, +1,0% que no trimestre anterior, em resultado do aumento nos valores depositados por sociedades não financeiras e particulares (excluindo emigrantes).