Num comunicado, a Informa D&B refere também que no mesmo período, encerraram 10.264 empresas e 1.747 iniciaram um processo de insolvência.
“Contrariando a tendência da maior parte dos setores na criação de empresas, a construção é o setor que regista maior crescimento neste indicador, com 5.281 novas empresas, mais 6,6% do que no ano passado, indica a consultora, sublinhando que este aumento se verifica desde o início do ano e é especialmente concentrado no subsetor da ‘construção de edifícios (residenciais e não residenciais)’”.
Além da construção, a criação de empresas cresceu também nos setores dos serviços gerais (+1,7%), serviços empresariais (+1,4%) e tecnologias da informação e comunicação (+1,4).
Em contrapartida, os setores que registaram as maiores descidas na criação de empresas foram os dos transportes (-24%), grossista (-12%) e alojamento e restauração (-4,7%).
Os transportes representam a maior descida em percentagem e em número de empresas, em especial na atividade do ‘transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’, que após grandes crescimentos está em queda desde o final do ano passado, afirma a consultora.
“Por si só, este setor é responsável pela quase totalidade da descida das constituições”, sublinha.
No setor dos grossistas, que também recua desde o início do ano, a maior queda verifica-se no subsetor grossista alimentar (-18%), e no do alojamento e restauração, no qual quase todos os subsetores de atividade desceram na criação de empresas, com destaque para o alojamento de curta duração (-17%), afirma.
No que toca aos processos de insolvência, a Informa D&B afirma que nos primeiros 10 meses de 2024, 1.747 empresas iniciaram um processo de insolvência, mais 6,9% que no mesmo período do ano passado.
“Metade dos setores de atividade registou um aumento neste indicador, com destaque para as indústrias (+32%) e sobretudo nas indústrias de têxtil e moda (+45%).
Lusa