No mês em referência, registou-se, nos aeroportos da Região, um movimento de 326,7 mil passageiros, transportados em 2 729 aeronaves (voos comerciais), traduzindo variações homólogas de 61,7% e 34,2%, respetivamente. Quando comparado com dezembro de 2019 (período pré-pandemia), verificou-se também um crescimento de 38,4% no movimento de passageiros e de 38,2% no movimento das aeronaves. Se se considerar o acumulado de 2022 (janeiro-dezembro), as variações dos movimentos de aeronaves e de passageiros, face ao ano precedente, foram de 65,9% e 102,1%, respetivamente.
Cada aeronave (considerando-se conjuntamente as que aterraram e descolaram) transportou, em média, cerca de 124 passageiros (104 em dezembro de 2021), no aeroporto da Madeira, enquanto no do Porto Santo aquele valor não ultrapassou os 53 passageiros (38 no mês homólogo).
Em dezembro de 2022, o movimento de passageiros doméstico e internacional nos aeroportos da Região registou variações homólogas positivas, com o tráfego internacional a crescer mais (+71,1%) que o doméstico (+52,9%). Face ao mesmo período antes da pandemia (2019), o tráfego doméstico cresceu 41,7% e o internacional 35,4%.
No aeroporto da Madeira, o tráfego internacional de passageiros (51,8%) predominou face ao doméstico (48,2% do total). No Aeroporto do Porto Santo há uma preponderância significativa do tráfego doméstico, com valores superiores a três quartos do tráfego total (76,8% do total).
Neste mês de referência, os voos regulares nos aeroportos da Região representaram 92,8% do total de aeronaves movimentadas e 94,5% dos passageiros (85,9% e 88,7% no período homólogo, respetivamente).
Em dezembro de 2022, a taxa de ocupação das aeronaves movimentadas nos aeroportos da Região rondou os 70,5%, com o aeroporto da Madeira a atingir os 70,9% e o Porto Santo os 58,6%. No mesmo período, do ano passado, as taxas de ocupação eram inferiores, de 62,2%, 62,8% e 48,0%, pela mesma ordem.
De janeiro a dezembro de 2022, os passageiros embarcados e desembarcados nos aeroportos da Região ascenderam a 4,1 milhões, o que constitui um máximo histórico, com uma metade a corresponder ao tráfego exclusivamente entre aeroportos localizados em território nacional, que inclui as ligações interiores e domésticas (49,4% do total no seu conjunto) e outra ao internacional (50,6%). No âmbito deste último, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos internacionais dos aeroportos da Região (36,1%), seguido da Alemanha (22,9%) e da França (8,0%).