Num comunicado, a organização referiu que as introduções ao consumo – registos efetuados, para efeitos fiscais, pelos comercializadores grossistas de combustível – do ano passado dão conta de “uma recuperação depois do ano agudo de crise pandémica verificado em 2020, com um crescimento de 340.180 toneladas (+5,14%) face a 2020", para 6.960.663 toneladas, "mas ainda 16,77% abaixo do verificado em 2019”.
Para isso, indicou a ENSE, “destaca-se a recuperação verificada no ‘jet’ – utilizado na aviação – com um aumento de 28,03%, mas também na gasolina de 6,69% e no gasóleo de 3,66%”, sendo que, “por contraponto, a categoria C que inclui o GPL e o fuelóleo registou em 2021 uma descida de 8,52% face ao verificado no ano anterior”.
No que diz respeito ao mês de dezembro, as introduções ao consumo “registaram um volume total de 644.750 toneladas, que mostram um crescimento homólogo de 15,75% face ao verificado no mesmo mês do ano anterior, apesar de estar ainda 6,29% abaixo do verificado no mesmo período de 2019. Face ao mês anterior, o conjunto das introduções ao consumo registou uma descida marginal de 106 toneladas”, indicou a ENSE.
Estes valores “mantêm um crescimento homólogo face a 2020 mais significativo no ‘jet’ (+77,14%) e na gasolina (+17,13%) e mostram uma tendência de aproximação aos valores pré-pandémicos, apesar de continuar a ser uma trajetória de recuperação gradual, numa altura em que as atividades económicas ainda enfrentam alguns constrangimentos”, referiu a entidade, na mesma nota.
De acordo com a ENSE, “o ano de 2021 mostrou um sinal positivo de recuperação que é reflexo da gradual normalização do funcionamento das atividades económicas, esperando-se que, caso não existam alterações significativas das circunstâncias, o ano de 2022 possa continuar este caminho de recuperação do nível de procura destes produtos”, destacou.