Uma falha na válvula que controla a pressurização pode ser uma das causas que levou ontem o avião da SATA a efetuar uma aterragem de emergência na Madeira.
O comandante Timóteo Costa aponta outras causas para a ocorrência e explica que neste tipo de voos o avião não precisa de ter máscaras de oxigénio, pois voa até um máximo de 25 mil pés.
Na reforma, mas atento ao que se passa no Aeroporto da Madeira, o comandante Timóteo Costa não tem dúvidas que foram seguidos corretamente todos os procedimentos para a aterragem de emergência do avião da SATA .
A despressurização obrigou o avião a descer dos 25 mil pés para os 10 mil, em sete minutos. Um procedimento incómodo para os passageiros mas obrigatório para garantir o oxigénio dentro da aeronave.
Cabe agora ao gabinete de prevenção e investigação de acidentes com aeronaves descobrir as razoes deste incidente, relatório que será tornado público e que poderá ser consultado por qualquer pessoa.