Segundo a empresa, os “hábitos de compra ‘online’ estão a aumentar em Portugal e mais do que duplicaram ao longo da última década”, sendo que 4,8 milhões de portugueses “assumem comprar produtos através de plataformas digitais e 42% já o fazem pelo menos uma vez por mês”.
Num comunicado, a Marktest indicou que “o universo de portugueses que faz compras ‘online’ não para de crescer e atingiu já a fasquia de 56,8% da população com mais de 15 anos residente em Portugal continental”.
No entanto, segundo a mesma nota, “este novo hábito no ambiente digital não está a mudar uma premissa antiga do mundo ‘offline’: o preço dos produtos continua a ser o fator mais importante para os consumidores escolherem as lojas de ‘e-commerce’ onde fazem as suas compras”.
O barómetro da Marktest contou com entrevistas a 2.262 indivíduos, realizadas entre março e maio de 2021, e “revela que ‘ter preços mais baixos’ foi o fator indicado por 58,4% dos inquiridos como decisivo para a escolha das lojas ‘online’”.
Outros fatores considerados para a escolha das lojas incluem “disponibilidade do artigo” (33,2%), “conhecer a marca” (31,7%), “os métodos de pagamento utilizados” (30,3%) ou as “boas avaliações dos utilizadores” (30%), indicou a empresa.
Segundo o barómetro há ainda “algumas diferenças entre homens e mulheres nesta apreciação: se, para as mulheres, a ‘familiaridade’ e os ‘métodos de pagamento’ são os fatores imediatamente seguintes aos preços, já para os homens são mais importantes a ‘disponibilidade dos artigos’ e as ‘boas avaliações de utilizadores’”.
Ainda de acordo com o barómetro, “do total de portugueses que hoje assume fazer compras ‘online’, são já 12,1% os que admitem efetuar compras ‘online’ pelo menos uma vez por semana e 42% aqueles que dizem comprar produtos ‘online’ pelo menos uma vez por mês”.