Comparativamente ao ano anterior, o número de estabelecimentos cresceu 2,8%, contribuindo em grande medida para esta evolução os setores das “Atividades de informação e de comunicação” (+11,9%), “Atividades de saúde humana e apoio social” (+8,8%), “Atividades imobiliárias” (+7,5%) e “Construção” (+7,0%).
A Calheta foi o município com o maior crescimento relativo em número de estabelecimentos face a 2018 (+4,8%), seguida de Machico, Porto Santo (+4,5%), Ponta do Sol (+3,7%) e Santana (+3,4%).
Em termos de distribuição geográfica, a localização dos estabelecimentos coincide com a localização das empresas: destaque para os municípios do Funchal (49,5%), Santa Cruz (13,1%) e Câmara de Lobos (9,8%), hierarquia verificada também ao nível do pessoal ao serviço, com aqueles municípios, pela mesma ordem, a concentrarem 59,1%, 12,0% e 7,1% do total de emprego.
Face a 2018, o pessoal ao serviço cresceu 6,2%, sendo que salientam-se os crescimentos nos municípios da Calheta (+12,4%), São Vicente (+6,9%), Funchal e Ponta do Sol (+6,7% em ambos), Santana (+6,5%) e Santa Cruz (+5,5%). No pessoal ao serviço, os setores de atividade com maior crescimento foram a “Construção” (+ 17,2%), as “Atividades de saúde humana e apoio social” (+ 15,3%) e os “Transportes e armazenagem” (+ 14,7%).
O volume de negócios dos estabelecimentos de empresas não financeiras regionais registou um acréscimo face ao ano anterior (+8,2%), apresentando crescimentos mais expressivos as “Indústrias extrativas” (+30,3%), “Construção” (+29,2%), “Atividades de informação e de comunicação” (+27,2%) e as “Indústrias transformadoras” (+26,4%).
Por município, os crescimentos mais expressivos em termos do volume de negócios verificaram-se no Funchal (+10,8%), São Vicente (+9,2%), Machico (+7,9%), Ponta do Sol (+7,8%) e Santa Cruz (+6,9%).
De referir que os estabelecimentos das atividades do “Comércio por grosso e a retalho; Reparação de veículos automóveis e motociclos” (38,3%), “Alojamento, Restauração e similares” (12,3%), “Construção” (11,3%), “Transportes e armazenagem” (7,5%) e “Indústrias transformadoras” (6,7%) são os que têm maior preponderância no total do volume de negócios.
De notar por fim que os valores para as três variáveis acima referidas (número de estabelecimentos, pessoal ao serviço e volume de negócios) constituem os máximos das séries disponíveis (com início em 2010).