A Secretaria da Economia, Turismo e Cultura da Madeira considerou hoje que a consagração dos serviços mínimos em termos de voos da TAP para a região, durante o período de greve, foi "manifestamente insuficiente".
Desde o início da greve, a 01 de maio, já foram cancelados 43 voos no Aeroporto da Madeira, sendo que a TAP garante como serviços mínimos três voos por dia.
A secretaria regional tutelada por Eduardo Jesus informou, em comunicado de imprensa, ter reiterado, esta manhã, a sua posição junto do Ministério da Economia, da Secretaria de Estado do Turismo, da administração da TAP e da Presidência do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil, relativamente a uma greve que, nos primeiros seis dias, "já provocou danos irreversíveis na imagem e no bom nome da Madeira".
Manifestando "profunda apreensão" pelo desenrolar da paralisação, Eduardo Jesus insiste na necessidade de ultrapassar a situação e alerta para a necessidade de se encontrar uma solução que impeça o evoluir da greve, "a bem do interesse comum e da imagem da região e de um país que precisa, mais do que nunca, de impulsionar e incrementar a sua economia".
O secretário regional realça que desenvolveu, desde o primeiro momento e até à data, "todos os esforços e diligências para alertar as entidades competentes".
Por outro lado, lamenta que a Madeira esteja a ser prejudicada, mais uma vez, na sua acessibilidade ao exterior.
Hoje foi o sexto dia de greve dos pilotos da TAP e da Portugália.
Os pilotos convocaram uma greve, para o período entre 01 e 10 de maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação de até 20 por cento no capital da empresa no âmbito da privatização