
Economia
28 jul, 2025, 14:55
Lisboa, Açores e Madeira lideram desigualdade
Em 2023 o coeficiente de Gini do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo era de 35,8% na Madeira e 35,5% no País, tendo diminuído 0,4 pontos percentuais face a 2022.
Por regiões, Alentejo (32,1%), Oeste e Vale do Tejo (32,5%), Centro (33,1%), Península de Setúbal (34,3%), Norte (34,7%) e Algarve (34,9%) estavam abaixo da média nacional, enquanto a Grande Lisboa (38,5%), a Açores (36,5%) e a Madeira (35,8%) se encontravam acima.
O coeficiente de Gini é um indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição. Assume valores entre 0% (quando todos os sujeitos passivos têm igual rendimento) e 100% (quando todo o rendimento se concentra num único sujeito passivo).
Em 2023, seis das 10 freguesias do Funchal apresentaram valores medianos de rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo superiores ao do município (12 571 euros), destacando-se as freguesias de Santa Luzia (13 698), São Martinho (13 456), São Pedro (13 236) e Sé (13 096) com os maiores valores, acima do patamar dos 13 000.
No polo oposto posicionam-se Monte (11 900) e Santo António (11 933), as duas únicas freguesias abaixo da fasquia dos 12 000 euros.
Com valores intermédios surgem São Roque (12 016), São Gonçalo (12 130), Imaculado Coração de Maria (12 642) e Santa Maria Maior (12 688).
No que respeita ao coeficiente de Gini do indicador acima referido, a Sé destaca-se com o maior valor (42,1%) e Santo António com o menor (33,5%).