A destoar dos aumentos registados no ano passado, no país – que bateram em 2018 o máximo dos últimos 8 anos – a Região Autónoma da Madeira registou uma diminuição de 14% no número de fogos licenciados em construções novas em 2018, face a 2017, que totalizaram 278 (323 alojamentos em 2017).
As licenças para construção e reabilitação de habitações aumentaram 40,2% em 2018, face a 2017, atingindo o máximo desde 2010, revelou hoje a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
As câmaras municipais licenciaram 19.800 alojamentos novos em 2018, um aumento de 40,2% face aos 14.100 fogos licenciados em 2017, o que, segundo a associação, “corresponde ao melhor registo deste indicador desde 2010”.
A acompanhar este aumento de atividade na construção civil, o consumo de cimento cresceu 4,1% no ano passado, face ao anterior, atingindo os 2,81 milhões de toneladas.
A AICCOPN, em comunicado hoje divulgado, lembra que é preciso recuar a 2012 para obter um consumo de cimento superior ao do final do ano passado.
A associação dá ainda conta de um aumento de 19,1% no crédito concedido em 2018 pelas instituições financeiras para aquisição de habitação, atingindo os 9,84 mil milhões de euros, “o maior desde 2010”.
“Apesar deste aumento, o stock de crédito à habitação no final de 2018 foi inferior em 204 milhões de euros ao registado no final de 2017”, ressalva.
O ano de 2018 terminou com o valor médio da avaliação bancária na habitação de 1.220 euros por metro quadrado, mais 6,1% do que em 2017, o que a AICCOPN diz corresponder a um novo máximo histórico da série que se iniciou em 2008.
Nos apartamentos o valor fixou-se em 1.284 euros por metro quadrado, traduzindo um aumento de 7%, e nas moradias em 1.119 euros, mais 4,9% do que em 2017.
LUSA